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Jazz Giants

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ilustração de Rui Duarte

Jazz Giants: capas para a “Pública”

 Um ano depois da experiência anterior (Juke Box: Jazz e BD) o Festival de Jazz do Porto, agora na sua nona edição, repetia a experiência do cruzamento de autores de Banda Desenhada e Ilustradores com o universo da música Jazz.

Com produção da Culturporto e a colaboração da revista Pública (do diário O Público, que assumiu a co-organização e publicou os trabalhos) 5 especialistas e amantes do Jazz (Pedro Guedes, Dario Oliveira, António Augusto Aguiar, Avelino Tavares e o convidado da revista Down Beat, Jason Koransky) escolhiam dez nome fundamentais da história do Jazz num século de história.

Sobre esta selecção debruçou-se um punhado de desenhadores, seleccionados pelo SIBDP,  homenageando um grande nome e simulando uma capa para a revista.

Os nomes e as capas:

Ágata Moreira – Billie Holliday

Esgar Acelerado – John Coltrane

José Carlos Fernandes – Charles Mingus

Manuel Cruz  – Art Blackey

Paulo Patrício – Charlie Parker & Dizzy Gillespie

Pedro Morais – Miles Davies

Pedro Pires – Louis Armstrong

Rui Duarte – Thelonious Monk

Rui Ricardo – Duke Ellington & Count Basie

Rui Santos – Ornette Coleman

 

#12 Film Posters Fantasporto 99

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#12 Film Posters Fantasporto 99

Um Festival é sempre um espaço de descoberta. No Fantasporto de 1999 um grupo de desenhadores propôs-se a descobrir e a mostrar, 12 filmes que tinham feito história no Fantasporto e com que história tinha sido feita no  Fantas.

Com efeito o Festival de Cinema mais famoso do país tinha contribuido largamente para a revelação de alguns filmes de culto e de realizadores que se tornaram referência no cinema mundial.

A memória do Festival foi assim basculhada, escolheram-se doze filmes, que os doze ilustradores revisitaram, como que refazendo o seu inevitavel poster de divulgação.

O resultado esteve exposto durante o festival de 1999 no Pequeno Auditório do Rivoli Teatro Municipal.

Filmes e ilustradores:

Company of Wolves de Neil Jordan por Rui Dário

The Fly de David Cronenberg por Esgar Acelerado

Europa de Lars Von Trier  por Ágata Moreira

Henry, Portrait of a Serial Killer de John McNaughton por Paulo Patrício

Wild At Heart de David Lynch por Manuel Cruz

Hellraiser de Clive Baker por Rui Duarte e Vitor Almeida

Reservoir Dogs de Quentin Tarantino por Rui Duarte

Delicatessen de Jeunet e Caro por Rui Ricardo

Seven de David Fincher por Gas

Blade Runner de Ridley Scott por Paula Tavares

Shallow Grave de Danny Boyle por João Maio Pinto

Bad Lieutenant por Vitor Almeida

Juke Box: Jazz e Banda Desenhada

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ilustração de Rui Duarte

 

O conceito foi simples e facilitado pelo amor conhecido de muitos desenhadores pelo Jazz: pedimos a cada um deles que nos dissesse qual era o seu disco de Jazz preferido e depois desafiamo-lo a desenhar a “sua” capa para esse disco.

Escolhas feitas, compramos os discos, alugamos uma Juke Box, e expusemos os trabalhos originais. O público ia escolhendo um disco para ouvir enquanto via os trabalhos de 11 autores.

O pretexto foi o 8º Festival de Jazz do Porto que decorreu no ano de 1998 e o Salão BD e Ilustração de Lisboa do ano seguinte.

As entidades organizadoras a Culturporto e o Salão Lisboa.

A exposição percorreu ainda outros locais, nomeadamente Festivais de Jazz e foi editada uma colecção de postais (co-edição ASIBDP e Bedeteca de Lisboa).

 

Os nomes e os discos:

António Jorge Gonçalves – Steve Coleman and The Five Elements “The Tao of Mad Phat (Fringe Zones)”

Daniel Lima – Chet Baker

João Fazenda – Herbie Hancock “Maiden Voyage”

José Carlos Fernandes – Carlos Bica “Azul”

Manuel Cruz – Billie Holliday

Mário Moura – John Coltrane “Blue Train”

Paulo Patrício – Johnny Hartman “Unforgtble”

Pedro Brito – John Coltrane “Live at The Village Vanguard”

Pedro Morais – Miles Davies “Tutu”

Rui Duarte – John Zorn “Naked City”

Rui Ricardo – Sad Rockets “Plays”

 

Miolo Lindo apresenta O Herói Nacional

O Heroí Nacional

No mesmo número em que se anunciava o primeiro disco dos portuense Ornatos Violeta iniciava-se a publicação de BD de Manel Cruz na 365.  Era o primeiro número desta revista grátis dirigida por Fernando Alvim. O vocalista dos Ornatos seria presença muito frequente nos primeiros números da publicação, produzindo BD’s muito variadas e quase sempre iconoclastas, mas de imensa qualidade gráfica e inventividade. As Produções Escabeche; O Herói Nacional; As Produções Miolo Lindo; Amor e Um Sofá; Noc, o Rapaz do 30030ª planeta; Miauzinho & Meio Mundo; Bela & Faustino são títulos que provam que o uso duma linguagem criativa não se ficava pelas letras das canções.