Uma edição digital para celebrar os 25 anos da Bedeteca de Lisboa. Com texto de apresentação da Presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, Rute Lima. Capa de Pedro Burgos. Contracapa de Maria João Worm.
Etiqueta: André Carrilho
Ligados em Rede – Museus de Vila Nova de Famalicão
Um livro de ilustração em torno dos Museus de Vila Nova de Famalicão, coordenado por António Gonçalves e João Paulo Cotrim.
Desenhar em Cima da Conserva
Durante um ano e por convite da Conserveira de Lisboa, 11 desenhadores foram convidados a ilustrar um painel de 5X1 metro no Mercado da Ribeira. Decorrente das ilustrações e em sistema de cadáver esquisito foi feita um BD que a Arranha-Céus depois editou. Texto de abertura de Tiago Cabral Ferreira. Editado no âmbito da Festa de Ilustração de Setúbal.
Uppercut #2
Uma auto edição de André Carrilho que recolhe algumas das suas caricaturas anteriormente vistas em publicações como o The Independent on Sunday; Word Magazine, Los Angeles Magazine, La Luna de Metropoli – El Mundo, ou o Diário de Noticias. E no livro O Rosto do Alpinista de João Paulo Cotrim.
A publicação inclui um QR Code para escutar uma playlist no Spotify
Aí-Aí #1
20 anos depois, André Carrilho, que participara no primeiro, assume a direcção de um novo número da Aí Aí. Nos antípodas da ambição comercial do primeiro mas com a mesma orientação gráfica e artistíca. E com a mesma equipa.
Inércia
Um livro de desenhos de viagens, pontuado por textos de quando em vez. De um dos mais famosos cartoonistas portugueses.
Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações
«Ilustrada a música destas quarenta maneiras, percebo agora melhor o que dizem as palavras. A música pura diz tudo sem mostrar nada, e só depois as frases da palavra lhe dão percursos, caras e intenções. Uma canção pronta é indiciada apenas como versão primeira de uma que se irá seguir. Por isso gosto tanto da ideia de versão, onde de repente fica provada a profunda essência plástica de uma melodia e de um verso. É, no limite, uma história sem fim, que se desdobra e se desfia, como o infinito sempre à mão. No caso, a música semeou-se em manchas e riscos, e eu fui descobrindo, atónito, as novas caríssimas versões das minhas inesperadas canções. Sinto-me brindado, e orgulhoso por ser o veículo em que se mostra o ardor criativo da ilustração portuguesa. Em plurais viagens, quarenta porque não há lugar para mais.»
«As boas canções são pedras atiradas à superfície dos nossos dias: perturbam a falsa tranquilidade do reflexo espelhado de céu, mergulham até tocarem os nervos de coral por onde nadam os nossos desejos e os medos de muitas cores, inauguram assim o tsunami que nos fará tremer muitos anos depois. As boas canções são intemporais, mesmo acabadas de gravar têm a maturidade de séculos e falam-nos ao ouvido do único tempo que importa: o presente. Quarenta anos ou mais se podem encontrar em cada canção de Sérgio Godinho, os minutos todos enrolados num novelo, que ora fica na garganta ora nos desce aos punhos, pedras que desatam a série de ondas concêntricas da memória que ainda agora está por nascer. Neste projecto melómano, a data fez-se apenas pretexto, ajudou a encontrar o número exacto de olhares a convocar. Os ilustradores também caminham sobre fina camada de gelo, em busca de lugar seguro onde pôr o pé de modo a seguir em frente, vendo para além do nevoeiro, ou seja, iluminando. No íntimo destas letras, e para além das ideias, sobra um caleidoscópio de imagens: um pequeno movimento, suscita outro olhar, e logo nova imagem.