Skip to content
1972
Enquanto a popular Agência Portuguesa de Revistas obtinha um estrondoso sucesso com Camões a Sua Vida Aventurosa, uma nova obra, Eis… Pax da dupla Noberto Nunes e Jorge de Oliveira prenunciava novos rumos para a BD nacional.
1973
Um novo Camões, mas essencialmente a chegada da peça fundamental de uma nova BD Portuguesa: Wania Escala em Orongo. Mas também Os Navegadores do Infinito. A FC a dar o tom.
1974
O destaque vai para uma das primeiras BDs de Abril: Kollan Ville. Mas também os fanzines a apontar novos caminhos: Copra e Aleph entre outros.
1975
O evento do ano é obviamente o surgimento da revista Visão. Mas discretamente aparece um tal de Fernando Relvas no Estripador (um fanzine).
1976
O fim da Visão após 12 números.
1977
Um fanzine inteiramente dedicado à análise e estudo da BD associado a uma exposição no Museu de Ovar. Com o conhecido cantor Manuel Freire, na coordenação: Hic número 1 (e único).
1978
A política continua de mãos dadas com a arte sequencial: Carlos Barradas (ex-Visão) adapta Marx: O Capital em BD
1979
Victor Mesquita, um dos grandes dos anos 70, publica – depois da interrupção abrupta na Visão – Eternus 9, Um Filho do Cosmo.
1980
De novo Camões, mas desta feita a partir de uma peça de Hélder Costa e com desenhos de Rui Pimentel.
1981
Este ano assinala a tentativa de criação de um herói à portuguesa e, claramente, inspirado em aventuras gaulesas: Tónius, O Lusitano
1982
Fernando Relvas sai do Tintin e ingressa no Se7e.
1983
Um grupo de jovens entusiastas da BD publica o primeiro número do fanzine Comicarte.
1984
Depois do famoso Espião Acácio, Fernando Relvas contribui para o ideário nacional da BD com Karlos Starkiller.
1985
Primeiro designou-se Salão de Banda Desenhada e do Fanzine do Porto; depois ficou conhecido como Comicarte e no fim foi o Salão Internacional de BD do Porto. A primeira edição foi em Outubro deste ano.
1986
Fernando Relvas continua, e agora a cores, no Se7e. Mas também surgem prestações dos irmãos Jorge e Vasco Colombo.
1987
Um dos veteranos da BD nacional – José Ruy - inicia uma das suas mais famosas séries: As Aventuras de Porto Bomvento. E Geraldes Lino publica o primeiro EROS
1988
A Meribérica publica autores portugueses: Augusto Trigo e Jorge Magalhães.
1989
O despontar de um dos grandes talentos da BD nacional com Os Dias de Bartolomeu: Nuno Saraiva.
1990
Uma tentativa de solidificação da BD Portuguesa da época: A revista LX Comics. E, de algum modo, um prenúncio da Bedeteca de Lisboa.
1991
Jim del Monaco, personagem popular criado em 1985, muda-se de armas e bagagens (e com cores) da Futura para a Asa.
1992
No número 86 do Boletim do CPBD revela-se um jovem autor com 13 anos apenas: João Fazenda.
1993
Um ano de grandes revelações: José Carlos Fernandes com Controlo Remoto mostra a sua imensa qualidade e surge o Quadrado.
1994
A Associação Neuromanso publica o primeiro comic book português, A Lâmina Fria da Lua de José Carlos Fernandes. E o Corvo (de Luís Louro) entra em cena.
1995
A primeira publicação em álbum daquele que será o grande sucesso de público da BD nos anos 90: Filosofia de Ponta de Nuno Saraiva e Júlio Pinto.
1996
A mais consistente e importante acção (até hoje) dos poderes públicos na área da BD: a Bedeteca de Lisboa abre as suas portas.
1997
Com o número 13 da sua publicação o Mesinha de Cabeceira revela um autor original e consistente: Nunsky.
1998
Portugal atravessa um oceano de impossibilidades e é país convidado em Angoulême.
1999
Borda d’Água de Miguel Rocha na colecção da LX Comics da Bedeteca de Lisboa. Um excelente autor que atravessará três colecções que no fim dos anos 90 se dedicaram á revelação de novos autores: a Quadradinho do SIBDP, a Primata Comix da Polvo e esta LX Comics.
2000
Tu és a Mulher da Minha Vida, Ela a Mulher dos Meus Sonhos, com este título, Pedro Brito e João Fazenda encerram o século sob muitos bons auspícios.
2001
A Polvo publica O Diário de K de Filipe Abranches. A obra foi o resultado da primeira Bolsa de Criação Literária atribuída à BD no âmbito do Ministério da Cultura. Angoulême 98 a dar resultados.
2002
A estreia de André Carrilho numa publicação de BD: Em Lume Brando na Polvo.
2003
A publicação do terceiro álbum de Filipe Seems de António Jorge Gonçalves e Nuno Artur Silva e a continuação da obra maior de José Carlos Fernandes: A Pior Banda do Mundo.
2004
A publicação em álbum de outro sucesso da BD portuguesa num público mais alargado: Superfuzz de Rui Ricardo e Esgar Acelerado. E o último Quadrado e o ocaso da Bedeteca de Lisboa?
2005
O surgimento consistente de Beja no panorama nacional, com uma revista (Venham Mais 5), uma colecção para novos autores (Toupeira) e um Festival de BD.
2006
A BD sempre foi objecto de estudos sociológicos: Práticas na BD - de Helena Santos, Nelson Dona e Ana Cardoso - debruça-se sobre os públicos do 16ª Amadora BD.
2007
Depois da publicação francesa Rui Lacas com Obrigado Patrão nas edições Asa. A BD nacional na senda da internacionalização.
2008
Marcos Farrajota colige algumas das suas BD’s publicadas em fanzines: Noitadas, Deprês & Bubas. No outro lado do oceano diversos autores lusos começam a ser publicados: João Lemos, Nuno Plati e Ricardo Tércio.
2009
A primeira edição em álbum de Filipe Andrade (com argumento de Filipe Pina): BRK (anteriormente dado à estampa no BD Jornal).
2010
Victor Mesquita regressa a Eternus 9 e Paulo Monteiro publica O Amor Infinito que te tenho e outras histórias. Filipe Melo desponta com Dog Mendonça e Pizza Boy.
2011
Uma editora de autores na BD. O Quarto de Jade arranca com Animais Domésticos de Maria João Worm.
2012
A Turbina e a Mundo Fantasma publicam Diário Rasgado 2007-2012, recolha da obra de Marco Mendes anteriormente vista no seu blog. A Kingpim publica Joana Afonso e Nuno Duarte com O Baile.
2013
É publicada pela Boom Studios! Uma das primeiras obras de Jorge Coelho no mercado americano: Polarity.