Enquanto a popular Agência Portuguesa de Revistas obtinha um estrondoso sucesso com Camões a Sua Vida Aventurosa, uma nova obra, Eis… Pax da dupla Noberto Nunes e Jorge de Oliveira prenunciava novos rumos para a BD nacional.
Um novo Camões, mas essencialmente a chegada da peça fundamental de uma nova BD Portuguesa: Wania Escala em Orongo. Mas também Os Navegadores do Infinito. A FC a dar o tom.
Um fanzine inteiramente dedicado à análise e estudo da BD associado a uma exposição no Museu de Ovar. Com o conhecido cantor Manuel Freire, na coordenação: Hic número 1 (e único).
Primeiro designou-se Salão de Banda Desenhada e do Fanzine do Porto; depois ficou conhecido como Comicarte e no fim foi o Salão Internacional de BD do Porto. A primeira edição foi em Outubro deste ano.
Um dos veteranos da BD nacional – José Ruy - inicia uma das suas mais famosas séries: As Aventuras de Porto Bomvento. E Geraldes Lino publica o primeiro EROS
A Associação Neuromanso publica o primeiro comic book português, A Lâmina Fria da Lua de José Carlos Fernandes. E o Corvo (de Luís Louro) entra em cena.
Borda d’Água de Miguel Rocha na colecção da LX Comics da Bedeteca de Lisboa. Um excelente autor que atravessará três colecções que no fim dos anos 90 se dedicaram á revelação de novos autores: a Quadradinho do SIBDP, a Primata Comix da Polvo e esta LX Comics.
A Polvo publica O Diário de K de Filipe Abranches. A obra foi o resultado da primeira Bolsa de Criação Literária atribuída à BD no âmbito do Ministério da Cultura. Angoulême 98 a dar resultados.
A publicação do terceiro álbum de Filipe Seems de António Jorge Gonçalves e Nuno Artur Silva e a continuação da obra maior de José Carlos Fernandes: A Pior Banda do Mundo.
A publicação em álbum de outro sucesso da BD portuguesa num público mais alargado: Superfuzz de Rui Ricardo e Esgar Acelerado. E o último Quadrado e o ocaso da Bedeteca de Lisboa?
O surgimento consistente de Beja no panorama nacional, com uma revista (Venham Mais 5), uma colecção para novos autores (Toupeira) e um Festival de BD.
A BD sempre foi objecto de estudos sociológicos: Práticas na BD - de Helena Santos, Nelson Dona e Ana Cardoso - debruça-se sobre os públicos do 16ª Amadora BD.
Marcos Farrajota colige algumas das suas BD’s publicadas em fanzines: Noitadas, Deprês & Bubas. No outro lado do oceano diversos autores lusos começam a ser publicados: João Lemos, Nuno Plati e Ricardo Tércio.
Victor Mesquita regressa a Eternus 9 e Paulo Monteiro publica O Amor Infinito que te tenho e outras histórias. Filipe Melo desponta com Dog Mendonça e Pizza Boy.
A Turbina e a Mundo Fantasma publicam Diário Rasgado 2007-2012, recolha da obra de Marco Mendes anteriormente vista no seu blog. A Kingpim publica Joana Afonso e Nuno Duarte com O Baile.