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Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto — Edição Virtual

Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto — Edição Virtual
Cartaz de Rui Duarte.

Em vinte anos e onze edições o Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto afirmou-se como uma das iniciativas mais dignificantes e significativas no panorama nacional.

Em 2005, quatro anos depois do que tinha sido a sua última edição (durante a capital europeia da cultura) o SIBDP regressou. Não ao Porto, mas ao mundo.

Com efeito a sua 12ª. edição decorreu no ambiente virtual. A net foi o terreno de apresentação do historial desta iniciativa.

A partir de 5 de Novembro desse ano, foi possível recordar a história das onze edições realizadas, rever (a partir de fotografias) o ambiente da Casa D. Hugo e do Mercado Ferreira Borges como se lá voltássemos, recordar as inúmeras iniciativas realizadas (O fanzine Comicarte onde tudo começou; a Bedeteca de Ramalde — a primeira no país; os concurso de BD realizados; o Boletim editado e todas as inúmeras publicações que ajudaram a divulgar novos e consagrados autores).

À chamada comparecem também alguns dos autores internacionais que passaram pelo Porto ao longo de onze edições: Miguelanxo Prado, Baru, Roberta Gregory, Peter Kuper, James Kochalka, Étienne Davodeau, Markus Huber, Lewis Trondhein, Steve Weissman, Charles Berberian, Matt Maden, Jessica Abel Schuiten e Peeters e Max são alguns dos autores cujas exposições “virtuais” animaram a net durante o mês de Novembro de 2005.

Mas também os portugueses Pedro Brito, João Fazenda, José Carlos Fernandes, Rui Ricardo, Paulo Patrício, Pedro Burgos, Manuel Cruz, Rogério Rotring, Pedro Sousa Dias, Pedro Nora, Fernando Relvas e Miguel Rocha marcaram presença, homenageando o SIBDP com um projecto inédito para um cartaz desta sua 12ª. e virtual edição.

Hoje, a BD 1996 e 1999

Hoje, a BD 1996 e 1999
Capa de Pedro Burgos.

Publicação de um “esboço de um livro branco da BD no fim dos anos 90. O retrato é tirado por um conjunto de textos que resultam de dois colóquios da Bedeteca de Lisboa, um em 1996 e outro em 1999, co-organizado com a Associação Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto.”

Coordenação — João Paulo Cotrim

Textos de Alain Corbel; António Dias de Deus; Carlos Alberto Almeida; Carlos Bandeiras Pinheiro; Carlos Pessoa; Carlos Rico; Daniel Lopes; Diniz Conefrey; Domingos Isabelinho; Fanny Denayer; Fernando Relvas; Fernando Vieira; Filipe Abranches; Geraldes Lino; Helena Santos; João Miguel Lameiras; João Miguel Tavares; João Paulo Cotrim; João Paulo Paiva Boléo; Joaquim Pedro; José de Almeida; Júlio Moreira; Luís Filipe Mendes; Marcos Farrajota; Mário Augusto; Miguel Coelho; Paulo Monteiro; Paulo Patrício; Pedro Brito; Rafael Gouveia; Rui Brito e Tiago Gomes.

Edição – Bedeteca de Lisboa

Apoio CP – Comboios de Portugal

Quadrado 3ª série vol.2

Quadrado 3ªsérie vol.2
capa de Alex Gozblau

 

O segundo número da terceira vida do Quadrado junta, como sempre, a publicação de BD’s e de artigos. Na BD além dos nacionais publicava neste número David B., Edmond Badouin, Killoffer, James Kochalka, Matt Konture, Mattotti, Max, Jean Christophe Menu, Lewis Trondhein e Sylvian Victor.

 

7º. Concurso de Banda Desenhada de Matosinhos

7º. Concurso de Banda Desenhada de Matosinhos
Cartaz de Pedro Moura.

Depois do apoio prestado na primeira edição a Associação do Salão de Banda Desenhada do Porto passou a encarregar-se da organização do Concurso de BD de Matosinhos promovido pelo Gabinete de Juventude da respectiva autarquia. A primeira edição decorreu em 1994 e teve por tema obrigatório “Os Jovens e a Sida”. As restantes edições tiveram tema livre, mas, em 1997, a temática Jazz (fruto do lançamento de um festival no concelho) dava um prémio especial.

O Concurso previu sempre dois escalões etário para os concorrentes (12/17 anos e 18/30 anos).

Com a 7ª. (e última edição, em 2000) experimentava-se uma nova modalidade (no escalão A): o concurso era para obras completas e destinadas á edição, e o vencedor seria (foi) editado (“A Minha Professora” de Pedro Mota Teixeira) e voltava a imposição de um tema, no caso mais uma condicionante a de a história acontecer em Matosinhos.

O Juri foi constituído por João Paulo Cotrim (autor e crítico de BD), Fanny Denayer (editora e livreira), Júlio Moreira e Pedro Cleto (ASIBDP) e Luisa Salgueiro (na altura vereadora da Juventude da Câmara Municipal de Matosinhos).

Ao longo de sete edições o Concurso de Matosinhos viu surgir bastantes novos valores da BD Portuguesa e vários dos premiados foram publicados na revista “Vozes” da Câmara Municipal e convidados a ilustrar o cartaz da edição seguinte.

Os trabalhos participantes foram expostos, quer na Câmara Municipal de Matosinhos, quer em algumas das edições do SIBDP.