Na época da glória da ilustração nos anos 90 e da participação de diversos autores nacionais nos principais órgãos de comunicação social do país (O Independente, O Público, mas também o Combate) um grupo (Luis Lázaro, Fernando Guerreiro Martins, Jorge Mateus, Nuno Saraiva e Rui Zink), junta-se em torno dum projecto ambicioso que pretendia ter “eficiência na divulgação, promoção dinamização e manutenção da BD em Portugal.” Entre outros locais fizeram um apresentação no SIBDP de 1995. Infelizmente ficaram-se pelo número zero. Mas voltaram 20 anos depois e talvez voltem em 2035.
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Filosofia de Ponta
A primeira edição do livro que recolhe as primeiras trinta e duas BDs publicadas em O Independente entre Outubro de 1994 e Julho de 1995. Inclui o prefácio de Alberto Pimenta (republicado depois no terceiro volume).
Filosofia de Ponta
Surge no Independente a Filosofia de Ponta que se tornará um sucesso considerável na BD nacional. Terminaria conto e trinta e um episódios e dois anos e meio depois e os dois autores concebem a seguir novos personagens.
José Munoz – Cidade, Jazz da Solidão
Em 1994, José Munoz visitou Lisboa (e o Porto) no âmbito da Capital Iberoamericana da Cultura. Sob a égide da vereação da Cultura da Câmara de Lisboa foram organizadas várias iniciativas. Exposições com os seus originais nas duas cidades e este livro / homenagem publicado pela Livros Horizonte e com textos de João Soares, João Paulo Cotrim, Sivano Mezzavilla, Francisco José Viegas, João Paulo Paiva Boléo, Carlos Pessoa e Paulo Pereira.
Amnistia Internacional em BD
Organização de João Paulo Cotrim e texto de abertura de Victor Nogueira.
Noites de Vidro
Seis Bandas Desenhadas (Jorge Mateus, Maria João Worm, Jorge Varanda, José Eduardo Rocha, Pedro Burgos e Diniz Conefrey) e uma série de ilustrações em torno da noite lisboeta e os seus espaços de fruição nocturna. Neste projecto de Zepe, com produção de João Paulo Cotrim, e noutros que a edilidade lisboeta patrocinou no início dos 90, estará a semente que conduziu à Bedeteca de Lisboa alguns anos depois.