Etiqueta: Jorge Mateus
Urso
Os dois autores do livro Urso-Pardo em Portugal, Crónica de Uma Extinção, decidiram aventurar-se pelos caminhos das novelas gráficas e desafiaram um amigo, autor de BD, para os acompanhar nesta aventura.
Aí-Aí #1
20 anos depois, André Carrilho, que participara no primeiro, assume a direcção de um novo número da Aí Aí. Nos antípodas da ambição comercial do primeiro mas com a mesma orientação gráfica e artistíca. E com a mesma equipa.
Crise Ibérica – Exposição Luso-Espanhola de Ilustração e Banda Desenhada
Exposição comissariada por Daniel Casal del Rey com obras de
Álvaro Nofuentes ; Carlos Pinheiro; Daniel Casal del Rey e Ricardo Alves; Daniela Duarte; Diniz Conefrey; Don Rogelio; Elías Taño; Filipa Areias; Jorge Mateus; Marco Mendes; Martín López Lam; Nuno Sousa; Paco Roca; Pedro Serpa; Sagar e Zoel Forniés; Santiago García y Pepo Pérez e Ximo Abadía.
Álvaro Nofuentes ; Carlos Pinheiro; Daniel Casal del Rey e Ricardo Alves; Daniela Duarte; Diniz Conefrey; Don Rogelio; Elías Taño; Filipa Areias; Jorge Mateus; Marco Mendes; Martín López Lam; Nuno Sousa; Paco Roca; Pedro Serpa; Sagar e Zoel Forniés; Santiago García y Pepo Pérez e Ximo Abadía.
CRISIS (del latín crisis, a su vez del griego κρίσις) es una coyuntura de cambios en cualquier aspecto de una realidad organizada.
A actual crise económica adquiriu uma dimensão internacional. A sua profunda repercussão afecta-nos a todos e assim sendo os cidadãos podem e devem opinar sobre ela. Aliás, como a cise impregna tudo, surge continuamente na nossa vida quotidiana.
Esta situação tem sido abordada de diversos pontos de vista, desde o político ao económico, desde o sociológico ao artístico. O mundo da Banda Desenhada e da Ilustração não é excepção.
Se esta crise está também designada como “ibérica” é porque muitos dos efeitos que produz são comuns em Espanha e em Portugal e, também aqui os autores os tem reflectido na sua obra.
Assim pareceu-nos muito interessante conhecer como se vive e como se expressa esta tremenda situação nas BD’s realizadas por artistas de ambos os países.
Daniel Casal del Rey
A actual crise económica adquiriu uma dimensão internacional. A sua profunda repercussão afecta-nos a todos e assim sendo os cidadãos podem e devem opinar sobre ela. Aliás, como a cise impregna tudo, surge continuamente na nossa vida quotidiana.
Esta situação tem sido abordada de diversos pontos de vista, desde o político ao económico, desde o sociológico ao artístico. O mundo da Banda Desenhada e da Ilustração não é excepção.
Se esta crise está também designada como “ibérica” é porque muitos dos efeitos que produz são comuns em Espanha e em Portugal e, também aqui os autores os tem reflectido na sua obra.
Assim pareceu-nos muito interessante conhecer como se vive e como se expressa esta tremenda situação nas BD’s realizadas por artistas de ambos os países.
Daniel Casal del Rey
No âmbito de um estágio do Programa FARO GLOBAL (Fundação Geral da Universidade de Vallallolid enquadrado pela Turbina Associação Cultural
(texto de apresentação da exposição que esteva patente até 10 de Novembro de 2013).
Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações
40 das principais canções de Sérgio Godinho, escolhidas pelo próprio e iluminadas por outros tantos ilustradores: de José Brandão a Henrique Cayatte, de Sara Maia a João Maio Pinto, de Cristina Valadas a Jorge Colombo, de Pedro Proença a Teresa Lima, de João Fazenda a André Carrilho, enfim muitas gerações e quase todos os estilos.
Sérgio Godinho, no prefácio:
«Ilustrada a música destas quarenta maneiras, percebo agora melhor o que dizem as palavras. A música pura diz tudo sem mostrar nada, e só depois as frases da palavra lhe dão percursos, caras e intenções. Uma canção pronta é indiciada apenas como versão primeira de uma que se irá seguir. Por isso gosto tanto da ideia de versão, onde de repente fica provada a profunda essência plástica de uma melodia e de um verso. É, no limite, uma história sem fim, que se desdobra e se desfia, como o infinito sempre à mão. No caso, a música semeou-se em manchas e riscos, e eu fui descobrindo, atónito, as novas caríssimas versões das minhas inesperadas canções. Sinto-me brindado, e orgulhoso por ser o veículo em que se mostra o ardor criativo da ilustração portuguesa. Em plurais viagens, quarenta porque não há lugar para mais.»
«Ilustrada a música destas quarenta maneiras, percebo agora melhor o que dizem as palavras. A música pura diz tudo sem mostrar nada, e só depois as frases da palavra lhe dão percursos, caras e intenções. Uma canção pronta é indiciada apenas como versão primeira de uma que se irá seguir. Por isso gosto tanto da ideia de versão, onde de repente fica provada a profunda essência plástica de uma melodia e de um verso. É, no limite, uma história sem fim, que se desdobra e se desfia, como o infinito sempre à mão. No caso, a música semeou-se em manchas e riscos, e eu fui descobrindo, atónito, as novas caríssimas versões das minhas inesperadas canções. Sinto-me brindado, e orgulhoso por ser o veículo em que se mostra o ardor criativo da ilustração portuguesa. Em plurais viagens, quarenta porque não há lugar para mais.»
João Paulo Cotrim, no prefácio:
«As boas canções são pedras atiradas à superfície dos nossos dias: perturbam a falsa tranquilidade do reflexo espelhado de céu, mergulham até tocarem os nervos de coral por onde nadam os nossos desejos e os medos de muitas cores, inauguram assim o tsunami que nos fará tremer muitos anos depois. As boas canções são intemporais, mesmo acabadas de gravar têm a maturidade de séculos e falam-nos ao ouvido do único tempo que importa: o presente. Quarenta anos ou mais se podem encontrar em cada canção de Sérgio Godinho, os minutos todos enrolados num novelo, que ora fica na garganta ora nos desce aos punhos, pedras que desatam a série de ondas concêntricas da memória que ainda agora está por nascer. Neste projecto melómano, a data fez-se apenas pretexto, ajudou a encontrar o número exacto de olhares a convocar. Os ilustradores também caminham sobre fina camada de gelo, em busca de lugar seguro onde pôr o pé de modo a seguir em frente, vendo para além do nevoeiro, ou seja, iluminando. No íntimo destas letras, e para além das ideias, sobra um caleidoscópio de imagens: um pequeno movimento, suscita outro olhar, e logo nova imagem.
«As boas canções são pedras atiradas à superfície dos nossos dias: perturbam a falsa tranquilidade do reflexo espelhado de céu, mergulham até tocarem os nervos de coral por onde nadam os nossos desejos e os medos de muitas cores, inauguram assim o tsunami que nos fará tremer muitos anos depois. As boas canções são intemporais, mesmo acabadas de gravar têm a maturidade de séculos e falam-nos ao ouvido do único tempo que importa: o presente. Quarenta anos ou mais se podem encontrar em cada canção de Sérgio Godinho, os minutos todos enrolados num novelo, que ora fica na garganta ora nos desce aos punhos, pedras que desatam a série de ondas concêntricas da memória que ainda agora está por nascer. Neste projecto melómano, a data fez-se apenas pretexto, ajudou a encontrar o número exacto de olhares a convocar. Os ilustradores também caminham sobre fina camada de gelo, em busca de lugar seguro onde pôr o pé de modo a seguir em frente, vendo para além do nevoeiro, ou seja, iluminando. No íntimo destas letras, e para além das ideias, sobra um caleidoscópio de imagens: um pequeno movimento, suscita outro olhar, e logo nova imagem.
(textos de apresentação da exposição que esteve patente até 29 de Abril de 2012).
Retroexpectativa- Exposição de BD de Jorge Mateus
Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações
Um livro de ilustrações para as canções de Sérgio Godinho onde a participação de muitos autores de BD não surpreende.