Depois dos sucessos de Filosofia de Ponta, Arnaldo o Pós Cataléptico e a Guarda Abília, Nuno Saraiva e Júlio Pinto atiram-se à Missão Portugal no Independente. Durou seis semanas e doze pranchas e passaram para outra.
Depois do apoio prestado na primeira edição a Associação do Salão de Banda Desenhada do Porto passou a encarregar-se da organização do Concurso de BD de Matosinhos promovido pelo Gabinete de Juventude da respectiva autarquia. A primeira edição decorreu em 1994 e teve por tema obrigatório “Os Jovens e a Sida”. As restantes edições tiveram tema livre, mas, em 1997, a temática Jazz (fruto do lançamento de um festival no concelho) dava um prémio especial.
O Concurso previu sempre dois escalões etário para os concorrentes (12/17 anos e 18/30 anos).
Com a 7ª. (e última edição, em 2000) experimentava-se uma nova modalidade (no escalão A): o concurso era para obras completas e destinadas á edição, e o vencedor seria (foi) editado (“A Minha Professora” de Pedro Mota Teixeira) e voltava a imposição de um tema, no caso mais uma condicionante a de a história acontecer em Matosinhos.
O Juri foi constituído por João Paulo Cotrim (autor e crítico de BD), Fanny Denayer (editora e livreira), Júlio Moreira e Pedro Cleto (ASIBDP) e Luisa Salgueiro (na altura vereadora da Juventude da Câmara Municipal de Matosinhos).
Ao longo de sete edições o Concurso de Matosinhos viu surgir bastantes novos valores da BD Portuguesa e vários dos premiados foram publicados na revista “Vozes” da Câmara Municipal e convidados a ilustrar o cartaz da edição seguinte.
Os trabalhos participantes foram expostos, quer na Câmara Municipal de Matosinhos, quer em algumas das edições do SIBDP.