Categoria: Exposições

Caríssimas ilustrações… e alguma BD – Exposição de Nuno Saraiva

Caríssimas ilustrações---- e alguma BD - Exposição de Nuno Saraiva

Esta exposição tem banda sonora e por aqui se deve começar, pelo princípio. O primeiro dos núcleos inclui uma parte dos originais que ilustram «Caríssimas 40 Canções –Sérgio Godinho e as Canções dos Outros» (abysmo, 2012), livro que resultou das crónicas que o cantor fez para Expresso e onde percorre as suas “canções de vida”. E que regressaram ao palco – no caso, da Casa da Música – para um espectáculo único e intenso. Perto, tão perto, ficam agora algumas das ilustrações, as que mais directamente têm a ver com a cidade.
Tocando um dos aspectos fundamentais da sua criação, a ilustração para imprensa, o segundo núcleo dá a ver um notável conjunto de capas do suplemento ípsilon, do jornal Público, entre elas a que mereceu o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa.
Finalmente, porque o nome de Nuno Saraiva se fez sinónimo de bd humorística (e filosófica), mostra-se um conjunto de pranchas, da série publicada no semanário Sol, tendo por fio condutor a homenagem a personagens e/ou autores da Nona Arte.

 

Texto de apresentação da exposição que esteve patente até 20 de Julho de 2013.

Tiago Manuel: Céu em Fogo

Tiago Manuel: Céu em Fogo

Artista carismático e singular, autor de uma obra plástica e literária assaz invulgares, fez a sua formação artística com os mestres Aníbal Alcino e Júlio Resende. O seu trabalho tem sido apresentado no país e no estrangeiro em instituições e galerias de referência, tendo já sido premiado por várias vezes.
Exposições: Mishima, Manifesto de Lâminas, Centro Cultural de Belém, Lisboa, 2008; Galeria Spectrum Sotos, Saragoça, 2008; Galeria Palmira Suso, Lisboa, 2007; Lugar do Desenho, Fundação Júlio Resende, Gondomar, 2002.
Coletivas: Arco, Casa da Cerca, Almada, 2008; Prémio Stuart, Lisboa, 2007, 2006, 2004; Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada (Bedeteca de Lisboa / Câmara Municipal de Lisboa), 2004, 2002, 2001, 2000.
Na qualidade de ilustrador, publicou nos jornais Público, Expresso, Jornal de Letras, Letras & Letras, O Diário, nas revistas Colóquio/Letras da Fundação Calouste Gulbenkian, Ler-Círculo de Leitores e nas editoras Âmbar, ASA, Afrontamento, Media Vaca (Valência) e Bertrand, entre outras, tendo este ano ilustrado “Mário de Sá-Carneiro – Antologia Poética”, para a Kalandraka, sob a chancela da Faktoria K de Livros.

 

(texto de apresentação da exposição que esteva patente até 30 de maio de 2013).

Exposição de Pedro Burgos: Crónicas de Arquitectura

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Na sequência da publicação pela Turbina Associação Cultural destas crónicas desenhadas que tinham sido por sua vez anteriormente publicadas no Jornal de Arquitectos, realizou-se a trigésima quarta exposição da Galeria Mundo Fantasma com a obra onde as duas facetas de Pedro Burgos se encontram: a BD e a Arquitectura:

Durante o triénio de 2009-2012, Pedro Burgos publicou a sua “Crónica Desenhada” no JA – Jornal Arquitectos, publicação oficial da Ordem dos Arquitectos – ao ritmo trimestral de 1 página. Respondendo ao convite do arqtº. Manuel Graça Dias, que então assumiu a direcção editorial do JA, esta crónica constituiu uma colaboração regular sob a forma de banda desenhada, transformando os sucessivos temas lançados pela revista em pequenos “ensaios” gráficos, o que permitiu abordar as convenções, ambições e frustrações do meio arquitectónico num registo aparentemente “lúdico” e naturalmente autocrítico visto Pedro Burgos ser arquitecto de formação e profissão. Nesta compilação das pranchas produzidas para o JA, ganha-se agora uma crónica inédita – especialmente escrita por Manuel Graça Dias – e juntam-se os esboços que antecederam o desenho final de cada uma das páginas.

A exposição esteva patente até 11 de Abril de 2013 e na sua inauguração foi apresentado o livro editado pela Turbina Associação Cultural (sob a chancela Mundo Fantasma).

 

Bem Dita Crise – António Jorge Gonçalves no Inimigo Público

bem dita crise - António Jorge Gonçalves no Inimigo Público

Quando, em 2003, António Jorge Gonçalves foi desafiado pela equipa do “INIMIGO PÚBLICO” para ser cartoonista editorial no projecto que então nascia, ficou perplexo: pouco no seu percurso como desenhador de ficção o tinha preparado para ser mais um treinador de bancada da imprensa portuguesa.
Num estilo cru, simples e elegante, os cartoons que tem desenhado semanalmente durante os últimos 9 anos versam temas nacionais e internacionais, da política institucional ao comentário de género, e constituem um mosaico do mundo tal como nos é servido pelos media à mesa das nossas consciências.
Alguns destes cartoons foram publicados na revista COURRIER INTERNACIONAL, jornal LE MONDE, e em colectâneas nacionais e internacionais, tendo integrado exposições e festivais em todo o mundo. Foram também premiados diversas vezes no WORLD PRESS CARTOON.
Neste livro, que tem como pano de fundo a crise que atravessamos, os desenhos são complementados por notas do autor sobre a natureza do desenho de imprensa, a proveniência das ideias, ou os excessos da realidade.
(texto de apresentação do livro e da exposição que esteve patente até 28 de Outubro de 2012).

Hex-perimental – Mestrado de Ilustração da ESAP Guimarães

Hex-perimental - ESAP Guimarães - Mestrado de Ilustração

SEIS ilustradores iluminam SEIS faces ocultas. Em comum os SEIS têm apenas o Mestrado de Ilustração da ESAP GMR e o remar obstinado contra o fluxo crescentemente homogéneo do universo da ilustração. São SEIS remos que vão fazendo força nesta exposição no Mundo Fantasma, e que dão uma oportunidade de ouvir as suas SEIS vozes destacarem-se, com SEIS timbres diferentes, do murmúrio geral.

(texto de apresentação da exposição que esteve patente até 2 de Setembro de 2012).

Sobrevida – Exposição de Carlos Pinheiro e Nuno Sousa

Sobrevida - Exposição de Carlos Pinheiro e Nuno Sousa

SOBREVIDA: apresentação
Dizem que a Sobrevida é a existência – ou coisa parecida – de quem já não vive neste mundo, mas ainda não encontrou o seu rumo.
Da vida real apenas conserva a semelhança. Alimenta-se das suas imagens (venera-as, são o seu amuleto),
ronda-as em círculos a cada volta mais distantes do centro.
A Sobrevida, diz-se, é uma espécie de revivescência – sensação de vida.
Espíritos, espectros, almas penadas perseguem aquilo que já foram, podiam ter sido ou virão a ser
(para sempre, nunca mais).
Diz-se que da Sobrevida apenas podemos conhecer aquilo que se conta. Diz-se muita coisa e tudo é insuficiente (ainda).
De qualquer forma, já cá não está quem falou.”
texto de Carlos Pinheiro e Nuno Sousa apresentando a exposição.