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Exposição – Os fanzines em Portugal, anos 70 / 80 e 90.

texto de apresentação:
A palavra fanático não é uma palavra com boa reputação. Então como explicar que algo que deriva dela, o “fanzine” possa ter uma aura mítica e positiva.
É fácil de explicar: o “magazine de fanáticos” – que deu origem ao neologismo Fanzine- é alguém que ama intensamente o tema a quê se dedica. Um fã (ou fan) é alguém que pode ser um fanático, mas que ao se dedicar à sua paixão consegue de algum modo evitar os extremos e as obsessões que, normalmente, associamos a fanatismo e que tanto má fama dão à palavra.
O acto de partilhar a sua paixão com outros sobrepõe-se à paixão imposta e procura uma paixão comungada.
O termo surgiu – dizem os compêndios – na área da Ficção Científica e rapidamente se propagou a outras áreas da cultura popular (o cinema, a música, a literatura e, claro a BD).
Em Portugal rezam também as crónicas que a pratica teve o seu início nos anos 70. E – independentemente de desenvolvimentos nas técnicas de impressão ou reforço de meios à parte – a publicação de fanzines foi sendo constante até ao fim do século passado (já neste novo século a internet e novas possibilidade de impressão encarregaram-se de abrir novas formas de publicação).
Carta a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil
Nova adaptação de um clássico da literatura nacional a cargo de André F. Morgado, desta vez da carta de Pero Vaz de Caminha. Com desenhos do brasileiro Tainam Rocha de Lima.
Amor
Depois de dois livros de cartoon e ilustração, a estreia da autora na banda desenhada.
Mercy
A segunda edição de um comic auto publicado.
Utopia
Uma historiadora a estrear-se como argumentista de BD. Com desenhos a cargo do autor de BD, e também sociólogo brasileiro, Robson Vilalba.