A iniciar o segundo ano de actividade a Galeria Mundo Fantasma inaugura a sua décima exposição com a obra da cineasta e ilustradora Regina Pessoa que, com Ruby Dum & Tawny Dee in NiePOoRTland – uma história no país do vinho do Porto, se iniciava nas lides da BD por encomenda da Niepoort e edição da Afrontamento.
Um trabalho de João Paulo Cotrim para a cidade de Portimão. Com a participação de uma série de autores consagrados e com a participação de uma série de alunois de escolas locais.
A propósito da edição de do livro Mucha de Osvaldo Medina, David Soares e Mário Freitas a Mundo Fantasma expunha originais do autor e promovia a apresentação do livro na cidade.
Um género raro em BD: a autobiografia desenhada com outros autores: Pedro Couceiro, piloto de Formula 1, conta a sua história em BD, contando com a colaboração profissional de Hugo Jesus e Rui Ricardo.
Antologia? Fanzine? Revista? As classificações perdem importância em face da dinâmica editorial e do crescendo da qualidade de edição que se vai atingindo. Um projecto de Daniel Maia para a divulgação de BD no feminino e, neste caso, em torno da influência do mangá no nosso país.
Apesar do título em inglês, a oitava exposição da Galeria de BD e Ilustração Mundo Fantasma voltava a território nacional com a convocatória a incidir em Esgar Acelerado, velho cúmplice das movimentações em torno da BD no Porto.
A propósito escrevia João Paulo Cotrim na apresentação: “O mundo “acelerado” de Esgar é feito de contaminações. Primeiro estas entram nas próprias cores que o assolam e que nunca se fazem planas, depois com as vivências mentais do seu autor, que desde o profundo interior duns “states” que conhece melhor do que desde sempre lá tivesse vivido, ao mundo retorcido e violentamente cinematográfico e musical de monstros e zombies duma dignificada série B.
As palavras chegam-nos por vezes, explicitas nos balões de BD (arte com que o autor também flirtou) ou como informações – quase com um poder impositivo – nos inúmeros cartazes em que as suas ilustrações se transformam ao serviço de causas em que o autor se revê. Com a música à cabeça e na cabeça”.
