Categoria: Concursos

XII Salão Luso-Galaico de Caricatura Vila Real /2008

1 Aberto à participação de todos os artistas gráficos com humor, residentes em Portugal e na Galiza.
2. O tema lançado a desafio aos humoristas, este ano, é “Rádio & Televisão” (paródias a programas, a séries, á comunicação social… caricaturas de locutores, entrevistadores, heróis de séries…).
3. Cada artista pode enviar até 4 trabalhos, em preto e branco formato não superior a A3 (de preferência A4), aberto a todas as técnicas e estilos, (os trabalhos feitos a computador, para alem do seu envio em suporte informático – CD ou disquete a 300 dpis Jpeg – devem ter também um prints em A4, assinados à mão e numerados 1/1) como caricatura, cartoon, desenho de humor, tira, prancha de bd (história num prancha única)… devendo estes vir identificados no verso com nome e morada, e-mail, telefone e nº contribuinte. A acompanhar os desenhos deve ser enviado um mini curriculum do artista para aparecer no catálogo.
4. Os trabalhos serão julgados por um júri constituído
por: um representante da Câmara Municipal de Vila Real; do Governo Civil de Vila Real, da Delegação Norte da Secretaria de Estado da Cultura, António Manuel Pires Cabral e Elísio Amaral Neves Assessores do Pelouro da Cultura, o Presidente da Humorgrafe e um artista plástico convidado, sendo outorgados os seguintes Prémios:
* 1º Prémio do XII Salão Vila Real / 2008 (no valor de € 2.000)
* 2º Prémio do XII Salão Vila Real / 2008 (no valor de € 1.500)
* 3º Prémio do XII Salão Vila Real / 2008 (no valor de € 1.000) Menções Honrosas (no valor de € 500) 5. O júri outorga-se o direito de não expor aqueles trabalhos que não atinjam a qualidade mínima exigida.
6. Os trabalhos premiados ficam automaticamente adquiridos pela organização (CMVR). Todos os outros serão devolvidos após a exposição.
7. Os direitos de reprodução são propriedade da organização, logo que seja para promoção deste Salão, e discutidos pontualmente com os autores, no caso de outras utilizações.
8. Os trabalhos devem ser enviados até 28 de Abril de 2008, para:
XIi Salão Luso-Galaigo de Caricatura / 2008 Edifício da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira Rua Madame Brouillard,
5000- 573 Vila Real / PORTUGAL
9. O XII Salão Luso-Galaico de Caricatura de Vila Real / 2008, realiza-se na Galeria de Arte do Teatro Municipal de Vila Real de 21 de Junho a 30 de Julho. A entrega dos Prémios realiza-se na noite de 12 de Julho com a Festa da Caricatura. A exposição, será apresentada posteriormente em Ourense (como nos anos
anteriores)

Uma Organização: CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL
Uma Produção: HUMORGRAFE [humorgrafe_oms@yahoo.com – humorgrafe.blogspot.com]

Guerrilha Laica – Jovens Talentos Gráficos

A Feira Laica anuncia que na próxima edição do evento na Bedeteca de Lisboa, a realizar-se no dia 28 de Junho, terá uma mostra de participação livre intitulada “Guerrilha Laica – Jovens Talentos Gráficos” a decorrer na (biblioteca da) Bedeteca. O objectivo do projecto é promover novos valores vindos da ilustração num evento de grande dimensão como este.

Para tal divulgamos aqui as condições de participação.

1 – sem limite de idade
2 – o participante nunca foi publicado de forma profissional (periódicos e livros comerciais)
3 – tema livre
4 – entrega do trabalho em formato de reprodução: fotocópia, impressão lazer, gravura, serigrafia, etc…
5 – número máximo de trabalhos: 3 por autor
6 – entrega dos trabalhos até dia 20 de Junho
7 – será feita uma selecção dos trabalhos pela organização da Feira Laica
8 – a acompanhar os trabalhos deve ser enviados os seguintes dados: nome do autor, data de nascimento, morada, nº de telefone, e-mail e página web – caso tenha.

Os trabalhos serão colocadas directamente na parede.

A organização não se responsabiliza pela estravio dos trabalhos durante a exposição nem devolverá o material exposto.

A mostra decorrerá entre 28 de Junho e final de Agosto.

Todos os participantes receberão um conjunto de edições da Bedeteca de Lisboa – que terão de ser recolhidas na Bedeteca.

Envio de trabalhos para:
Guerrilha Laica – Jovens Talentos Gráficos
Bedeteca de Lisboa
a/c Marcos Farrajota
Rua Cidade do Lobito
Olivais
1880-088 Lisboa

16º Salão Internacional de Desenho para Impressa

«Estarão abertas as inscrições para
o 16º Salão Internacional de Desenho para Imprensa, de 3 à 10 de março de 2008, no Setor de Mostras e Exposições, Usina do Gasômetro. O endereço é Av. Presidente João Goulart 551, Sala 603, 6° andar.

As inscrições poderão ser feitas presencialmente de terça à sexta,
das 10h às 12h e das 14h às 17h, ou via e-mail no endereço eletrônico:
salao.press.portoalegre@gmail.com
Para obter maiores informações, bem como o Regulamento do Salão, acesse o site da Prefeitura: http://www.portoalegre.rs.gov.br, vá em Secretarias > Cultura.

Regulamento

A PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, através da Secretaria Municipal da Cultura, comunica aos interessados que estará recebendo de11 de fevereiro a 7 de março de 2008, na forma da Lei n° 8666/93 e suas alterações posteriores, no Setor de Mostras e Exposições, Usina do Gasômetro, Av. Pres. João Goulart, 551, Sala 603, de terça à sexta, das 10 às 12h e das 14 às 17h, a documentação referente ao processo licitatório que regulamenta o concurso 15º SALÃO INTERNACIONAL DE DESENHO PARA IMPRENSA.

FINALIDADE
O presente regulamento visa selecionar artistas para o 15º SALÃO INTERNACIONAL DE DESENHO PARA IMPRENSA que ocorrerá de 26 de março a 4 de maio de2 008 no Espaço Vasco Prado na Usina do Gasômetro, visando estimular e divulgar, de forma abrangente, a expressão gráfica aplicada à imprensa, além de atribuir premiações a cada uma das categorias descritas abaixo.

DAS INSCRIÇÕES
As inscrições podem ser efetuadas de de11 de fevereiro a 7 de março de 2008, na Av. Presidente João Goulart, 551, Sala 603 – Setor de Mostras e Exposições, CEP 90010-120 – Porto Alegre/RS,de segunda a sexta das 10 às 12h e das 14 às 17h ou via email salao.press.portoalegre@gmail.com

Para os trabalhos enviados pelo correio e via email , o último dia de recebimento também será o dia 07 de março, valendo a data do carimbo postal no envelope.e data de envio do email.

DOS PARTICIPANTES
O concurso destina-se a profissionais e amadores, nas modalidades Cartum, Charge, Caricatura, História em Quadrinhos e Ilustração Editorial (para jornal, revista, livro, capa de disco, cartaz, etc.).
Os trabalhos inscritos na modalidade Ilustração Editorial devem ter sido efetivamente publicados no período de março de 2007 a janeiro de 2008 , e devem vir acompanhados da página original da publicação, com data e nome do periódico identificáveis.
Os participantes podem concorrer com até 05 (cinco) trabalhos distribuídos em qualquer das 5 (cinco) categorias.

DA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
Como se trata de um Salão de artes gráficas, também serão considerados como originais os trabalhos impressos por impressoras de computador ou qualquer outro meio de reprodução de imagens, desde que com boa qualidade. No entanto, fica a critério dos participantes o envio de seus originais.

Os trabalhos inscritos devem ter o formato máximo de 42cm x 29,7cm (A3).
Os trabalhos inscritos na modalidade História em Quadrinhos podem ter até quatro (04) páginas de até 42cm x 29,7cm (A3).

Os trabalhos deverão estar acondicionados em papel opaco e resistente. A Comissão Organizadora não se responsabiliza pelos trabalhos que chegarem danificados e/ou não identificados.
Os participantes deverão observar rigorosamente as seguintes instruções:

– Enviar, com os trabalhos, a ficha de inscrição que acompanha este regulamento, com todos os itens preenchidos de forma legível.

– Todos os originais devem estar devidamente identificados com nome completo do autor e modalidade de inscrição no verso.

O não cumprimento dessas instruções implicará na desclassificação sumária dos trabalhos.

DA SELEÇÃO
A Prefeitura Municipal de Porto Alegre designará, através de Portaria publicada no Diário Oficial de Porto Alegre – DOPA, uma Comissão de Seleção e outra de Premiação, formadas por cartunistas, jornalistas, artistas gráficos, artistas plásticos e representantes da Secretaria Municipal da Cultura.

A Comissão de Seleção terá como critérios principais a criatividade, ineditismo e qualidade plástica dos desenhos e os selecionará obedecendo a seguinte finalidade:
– Todos os trabalhos selecionados participarão da exposição do Salão no Espaço Vasco Prado na Usina do Gasômetro, Av. Pres. João Goulart, 551 Porto Alegre/RS, 26 de março a 4 de maio de2 008 .

A relação dos trabalhos selecionados estará à disposição a partir 20 de março de 2008

Relação dos premiados será divulgada por ocasião da solenidade de abertura do Salão.
A relação de Selecionados e Premiados será publicada no DOPA (Diário Oficial de Porto Alegre).
Da decisão da Comissão Julgadora que inabilitar os trabalhos apresentados, em razão de não apresentação de documentos exigidos ou apresentados em desconformidade com o exigido, caberá recurso administrativo de 05 (cinco) dias úteis, protocolados na Coordenação de Artes Plásticas.

O recurso apresentado será julgado no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis.

DA PREMIAÇÃO
Será atribuído um (01) prêmio aquisição, no valor de R$ 1.000,00 (Hum mil reais) a cada uma das 5 categorias: Cartum, Charge, História em Quadrinhos, Caricatura e Ilustração Editorial. Os critérios norteadores, novamente serão os de criatividade, ineditismo e qualidade plástica dos desenhos. Poderão ser atribuídas Menções Honrosas, a critério da Comissão de Premiação.
Parágrafo Único: Os trabalhos premiados passarão a fazer parte do Acervo Artístico Municipal.
Os prêmios não reclamados em 90 (noventa) dias a contar da publicação do resultado, perderão a validade.

DA DEVOLUÇÃO
Os trabalhos não selecionados serão devolvidos de 1 a 18 de abril de 2008, no mesmo local e horário das inscrições. A partir desta data não nos responsabilizamos pelos trabalhos não retirados.

NÃO SERÃO FEITAS DEVOLUÇÕES POR CORREIO DE QUAISQUER TRABALHOS PROVENIENTES DE OUTRAS LOCALIDADES.

DISPOSIÇÕES GERAIS
Os trabalhos selecionados poderão ser utilizados pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, para fins de divulgação do evento, sem quaisquer ônus.

A inscrição, neste concurso, implica na aceitação integral dos termos deste regulamento; Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora, observada a Lei 8666/93.

As Comissões de Seleção e Premiação serão soberanas em suas decisões.
Conforme a Lei 8666/93, Art.9º, os integrantes das Comissões de Seleção e de Premiação, bem como os servidores da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, não poderão participar do presente Concurso.

As despesas com as premiações do presente concurso correrão pela dotação orçamentária 2038-339031 e/ou 2042-339031.

Os prêmios serão pagos após a publicação do resultado e decorrido o prazo recursal.
Os casos omissos serão resolvidos pela comissão organizadora.

INFORMAÇÕES
Podem ser obtidas junto à Secretaria Municipal da Cultura
Fone (0XX 51) 32898127 ou (0XX 51) 3289 8125

Setor de Mostras e Exposições
mostras@smc.prefpoa.com.br

Regulamento e Ficha de Inscrição no blog e no site
www.blogsalaoimprensa
www.portoalegre.rs.gov.br/smc/cap/editais

CRONOGRAMA
Inscrições:
Júri de seleção: 12 e13 de março
Júri de Premiação: 14 de março
Abertura do Salão e divulgação dos prêmios: 26 de março
Visitação: 26 de março a 4 de maio de 2008»

Concurso Vírus/ Jornal de Leiria

A ECO – Associação Cultural de Leiria, em parceria com o Jornal de Leira e a Livraria Arquivo, promovem um concurso integrado na “Vírus – 1ª Mostra BD, Ilustração e Cinema de Animação de Leiria”.

Destinado a criadores sem trabalhos editados, os participantes serão agrupados em 2 escalões etários e poderão concorrer nas 3 categorias artísticas promovidas pela Vírus, sendo que, no caso da BD, existe ainda uma sub-categoria destinada aos argumentistas.

ESCALÕES DE PARTICIPAÇÃO
Escalão I – dos 12 aos 16 anos
Escalão II – a partir dos 17 anos

CATEGORIAS
Categoria A – Banda Desenhada
A.1. História aos quadradinhos
A.2. Argumento para BD
Categoria B – Ilustração
Categoria C – Animação

Prémios monetários e materiais. Exposição e publicação dos trabalhos vencedores.

Mais informações em http://www.virus-bd.org.pt

Homenagem a João Abel Manta

Nota de Imprensa das entidades organizadoras:

«No início de 2008, o Mestre João Abel Manta comemora o seu octogésimo aniversário. Uma longa vida dedicada às artes, desde a arquitectura, passando pela ilustração, caricatura, cartoon até à pintura. As homenagens devem ser feitas enquanto os artistas estão vivos e com saúde.

80 anos é uma bonita idade para se comemorar, e creio que nenhum artista, principalmente ligado ás artes gráficas, põe em causa o valor, a importância da sua obra no panorama das artes do séc. XX:

Todos sabemos que o Mestre detesta homenagens e actos públicos de louvor, com palavras ocas, com hipocrisias oficiais e oficiosas. Qual pois a melhor forma de homenagear um artista irreverente? Naturalmente com irreverência, com humor. A forma mais séria de olhar a vida. Qual a melhor forma de se reconhecer a importância estética de um artista? Com o preito de outros artistas. Com o espelho reflector, respondendo à arte com arte. Perante a obra do Mestre, os artistas devem responder com humildade, com o melhor da sua expressão estética, parodiando, alegorizando, caricaturando o Mestre…

A Humorgrafe (Osvaldo Macedo de Sousa) e o BDjornal (J.Machado-Dias / Clara Botelho) sonharam com uma homenagem ao grande Mestre João Abel Manta, como melhor forma de comemorar este aniversário, como melhor forma de chamar a atenção para a obra genial do Mestre. O CNBDI da Amadora alia-se ao projecto oferecendo a sua sala de exposições. Esta poderá depois percorrer outros espaços. Mas, nós não somos artistas, apenas “idiotas” de iniciativas, razão pela qual necessitamos de outros cúmplices.

Vocês caricaturistas, cartoonistas, banda-desenhistas, ilustradores estão interessados em colaborar nesta homenagem?

Cada artista pode participar com uma ou duas obras (e se forem bandas desenhadas não convinha que fossem muito grandes, uma, duas pranchas…) Se for uma obra digital pode ser enviada por e-mail (Jpeg, 300 dpis) para humorgrafe_oms@yahoo.com, se forem originais para

Osvaldo Macedo de Sousa
Av. Carolina Michaelis nº31-4ºA
2795-053 Linda-a-Velha.

Naturalmente que no final todos os originais serão devolvidos com o respectivo catálogo. A data limite ideal seria 30 de Janeiro de 2008. Quem precisar de elementos, como fotos do artista, ou reproduções de obras do Mestre, contactem-nos pelo mesmo mail.

Desde já agradecemos o vosso apoio.»

Prémio Literário Cidade da Figueira da Foz 2007

1. INSTITUIÇÃO E FINALIDADES

1.1. O Prémio Literário Cidade da Figueira da Foz, instituído bienalmente pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, tem como finalidade genérica promover a produção de originais em língua portuguesa. Em cada edição, cabe à CMFF decidir qual o género literário a concurso, finalidades e especificidades do regulamento do Prémio a atribuir.
1.2. O presente prémio integra-se no âmbito das comemorações do 2º centenário da Guerra Peninsular, e visa associar-se às diversas iniciativas locais e nacionais desenvolvidas no intuito de recordar e divulgar os exemplos notáveis da dedicação do povo português, forças militares e políticas na restauração da liberdade e independência da nação. Assim, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, reclamando o dever de prestar homenagem àqueles que, pela sua voluntariosa acção nesta cidade, se aliaram para derrotar e expulsar o invasor contribuindo para os memoráveis factos registados na História das Invasões Francesas em Portugal, coloca a concurso o desafio para a criação de uma obra em banda desenhada que ilustre e documente, no respeito pelos factos históricos, o desenrolar dos mais relevantes episódios ocorridos, à época, na região.
1.3. Considerando o poder que a Banda Desenhada (BD), pela forte associação das suas expressões narrativas e estéticas, desperta sobre o prazer de ler junto de todas as faixas etárias, a Câmara Municipal visa ainda com o presente prémio aproximar criadores de banda desenhada da missão de promoção de hábitos de leitura, incentivando-os a divulgarem como a “nona arte” pode, pela sua versatilidade, constituir-se num instrumento pedagógico, de informação e lazer.
1.4. O âmbito do concurso oferece liberdade de criação sobre os episódios que, em 1808, concorreram para pôr fim ao domínio dos franceses na Figueira da Foz e que culminaram na tomada do Forte de Santa Catarina (25 de Junho) possibilitando o Desembarque do exército aliado inglês comandado por Arthur Wellesley (5 de Agosto). Assim, em torno destes episódios poderão ser introduzidos elementos de ficção que enriqueçam quadros históricos de base documental.

2. TERMOS DE PARTICIPAÇÃO
2.1. São admitidos a concurso os indivíduos de nacionalidade portuguesa ou estrangeira residentes em Portugal.

3. NATUREZA E DIVULGAÇÃO DO PRÉMIO
3.1. Será atribuído um único prémio no valor de 3.500,00€ (três mil e quinhentos euros).
3.2. Em acréscimo ao valor do prémio a Câmara Municipal assume o compromisso de desenvolver esforços no sentido de contratualizar com uma editora comercial as condições de uma 1ª edição portuguesa da obra premiada.
3.3. O Júri poderá, se assim o entender, atribuir diploma(s) de “Menção Especial” a trabalhos que, por unanimidade, sejam considerados merecedores dessa distinção, os quais não terão correspondência pecuniária.
3.4. O presente regulamento será divulgado na imprensa, por folheto próprio ou em formato digital, no site oficial da Câmara Municipal (www.figueiradigital.com), no site da Bedeteca de Lisboa, através da APE, APEL, SPA, IPLB, Bibliotecas Públicas e outras instituições consideradas pertinentes.

4. FASES DO CONCURSO
4.1. O presente concurso terá duas fases. A primeira decorrerá entre o lançamento oficial do prémio e a data limite fixada para entrega dos trabalhos, de acordo com as disposições do ponto 6.1. do presente regulamento. No prazo máximo de duas semanas será divulgado o vencedor do prémio. A segunda fase inicia se com a celebração de contrato entre a Câmara Municipal e o vencedor, comprometendo se este a concluir e entregar a obra completa para publicação, na forma exigida no ponto 6.2. do presente regulamento, no prazo de 6 meses.
4.2. A Câmara Municipal desenvolverá todos os esforços no sentido da edição da obra decorrer até ao final de 2008.

5. CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO JÚRI
5.1. O Júri, presidido pelo Vereador do Pelouro da Cultura com competências delegadas, será ainda constituído por:
– Dr. Pedro Moura (Crítico e pedagogo de BD).
– Dr.ª Rosa Barreto (Coordenadora da Bedeteca de Lisboa).
– Comandante António Rodrigues Pereira (Director do Museu de Marinha; Membro da Academia de Marinha).
5.2. O Presidente do Júri não terá direito de voto, cabendo-lhe a coordenação dos trabalhos.
5.3. Aos membros do Júri é vedada a participação no concurso.
5.4. A deliberação do Júri sobre o Prémio é tomada por unanimidade ou por maioria de votos e a deliberação sobre as “Menções Especiais” é tomada por unanimidade de votos, não estando no primeiro caso prevista a possibilidade de abstenção. Não haverá lugar a prémios atribuídos ex-aequo.
5.5. O Júri poderá deliberar, por maioria de votos, a não atribuição de Prémio se os trabalhos a concurso não tiverem a qualidade exigida.
5.6. Das decisões do Júri não haverá recurso.
5.7. Todos os casos omissos e dúvidas de interpretação deste regulamento serão resolvidos pelo Júri.

6. APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS.
6.1. Primeira Fase.

6.1.1. Todos os trabalhos a concurso serão originais, inéditos e não premiados anteriormente.
6.1.2. Cada original deverá ser constituído por um número mínimo de 4 pranchas sequenciadas e numeradas, a duas cores, obrigatoriamente acompanhadas de sinopse do argumento da obra, impressa em formato A4, com menção do título proposto para a mesma e ainda de indicação das fontes documentais consultadas; facultativa e complementarmente, os concorrentes podem entregar estudos, esboços de outras páginas, etc.
6.1.3. Os trabalhos podem ser concebidos em qualquer técnica ou suporte, num formato máximo A3 (420x297mm). Os trabalhos realizados a computador devem ser remetidos em CD ou DVD, no programa em que foram concebidos e em formato TIFF ou JPEG (numa resolução mínima de 300 dpi) acompanhados de 4 cópias impressas de boa qualidade.
6.1.4. Cada concorrente entregará 4 cópias das páginas de BD, bem como da restante documentação que apresente a concurso, identificadas no verso com o nome do autor.
6.1.5.Os trabalhos serão entregues na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás, da Figueira da Foz (acompanhados de um pequeno curriculum, uma fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte, morada e outros contactos do concorrente), ou enviados por correio registado para:

“Prémio Literário Cidade Figueira da Foz 2007”
Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás
Rua Calouste Gulbenkian
3080-084 Figueira da Foz

6.1.6. A data limite de entrega dos trabalhos será o dia 31 de Março de 2008. Será considerada a data do carimbo dos CTT para os trabalhos enviados por correio.
6.1.7. Cabe à Biblioteca Municipal verificar a regularidade formal das candidaturas recebidas e excluir da apreciação do Júri aquelas que não cumpram o estipulado no regulamento.
6.1.8. Todos os concorrentes cedem à Câmara Municipal o direito de dispor dos seus trabalhos para efeitos de difusão e exposição pública que a mesma venha a realizar no âmbito das comemorações do 2º centenário da guerra peninsular durante 2008.

6.2. Segunda Fase.

6.2.1. Haverá lugar à celebração de um contrato entre a Câmara Municipal e o autor do trabalho vencedor que estabelecerá os compromissos entre as partes com vista à entrega do prémio.
6.2.2. No âmbito do referido contrato o autor do trabalho premiado comprometer-se-á a entregar a obra, com extensão entre 28 a 32 páginas finalizadas, prontas para edição em livro mantendo as características formais apresentadas na 1ª fase, no prazo fixado de 6 meses a contar da data da respectiva comunicação oficialmente anunciada pelo Júri.
6.2.3. O autor da obra premiada cede à Câmara Municipal os direitos de publicação apenas para a 1ª edição portuguesa.

7. ENTREGA DO PRÉMIO
7.1. A entrega do prémio ocorrerá posteriormente à entrega da obra completa, em data a anunciar durante o último trimestre de 2008.
7.2. O incumprimento, por parte do concorrente, do prazo fixado para entrega da obra completa (6.2.1.) e o eventual desvio aos compromissos assumidos no projecto premiado, poderão ter como efeito a denúncia do contrato, não havendo direito à reclamação do prémio.
7.3. À excepção da obra premiada, os restantes originais serão entregues aos autores que os reclamarem por escrito num prazo de um mês após a entrega pública do prémio. Findo este prazo, a Câmara Municipal reserva-se o direito de os eliminar.
7.4. O Prémio será entregue em cerimónia pública, no último trimestre de 2008, e dele feita divulgação através dos órgãos de comunicação social.

8. APOIO DOCUMENTAL
8.1. Deste regulamento fica a constituir parte anexa um texto de enquadramento e bibliografia sobre os factos mais relevantes para o contar histórico e episódico da guerra peninsular na Figueira da Foz, sugerindo-se uma pesquisa bibliográfica e iconográfica complementares. Para o efeito, a Biblioteca Municipal disponibiliza o envio, por correio, de um dossier com documentação policopiada, mediante pedido endereçado a biblioteca.municipal@cm-figfoz.pt. Os respectivos portes de envio serão cobrados ao concorrente.

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ANEXO AO REGULAMENTO: Sinopse dos principais episódios ocorridos na Figueira da Foz por motivo da 1ª Invasão Napoleónica.

Corria o mês de Dezembro do ano de 1807 quando, por determinação de Napoleão Bonaparte, Portugal foi invadido por tropas francesas que passaram a dominar militar e politicamente as principais cidades, incluindo a capital, Lisboa. Tratava-se de uma tentativa pela força de impedir a preponderância dos ingleses em território nacional.
Apesar da partida do monarca português para o Brasil, a insurreição lusa, todavia, demoraria apenas alguns meses até se iniciar. Assim, em Junho de 1808, a revolta iniciada no Porto alastrava-se a diversos pontos nevrálgicos do País, correndo rumores que a Inglaterra preparava um desembarque de tropas para auxiliar os revoltosos contra os franceses.
O tenente-general Arthur Wellesley e as tropas sob o seu comando sairiam de Inglaterra a 12 de Julho de 1808 com o objectivo de desembarcar na costa portuguesa, ao mesmo tempo que seguia um outro corpo de tropas britânicas para auxiliar a insurreição da Andaluzia.
Nesta altura já tinha sido nomeada, no Porto, a Junta Provisional do Supremo Governo do Reino com o objectivo de reunir homens e fundos para a expulsão definitiva dos franceses.
Foi precisamente nesta cidade que se reuniram os comandos britânicos e a Junta Provisional para estabelecer estratégias de combate, tendo ficado definido o desembarque das tropa inglesas na foz do Mondego e não na foz do rio Tejo, constituindo-se a partir daqui pontos diversos para fornecimento de mantimentos ao exército inglês.
Também Coimbra já tinha formado o seu governo civil e militar tomando, por sua vez, a importante decisão de reforçar o número de armas existentes naquela cidade, bem como criar condições para melhor comunicarem com os ingleses e auxiliar no seu futuro desembarque. Com estes objectivos foi incumbido o estudante da Universidade e sargento de Artilharia, Bernardo António Zagalo, tomando como ponto de partida a tomada do Forte de Santa Catarina da Figueira da Foz e o consequente aprisionamento dos soldados franceses ali estacionados.
Zagalo partiu de Coimbra a 25 de Junho de 1808, acompanhado por cerca de 40 voluntários, 25 dos quais estudantes daquela Universidade. Este grupo dividir-se-ia em dois destacamentos, o primeiro comandado pelo próprio académico Zagalo e o segundo dirigido por Inácio Caiola, seguindo respectivamente pela margem direita e margem esquerda do rio Mondego.
À medida que avançavam a eles se juntavam grupos de cidadãos, engrossando esta fileira de voluntários. Reunidos de novo em Montemor-o-Velho, Bernardo Zagalo contava já com o apoio de cerca de 3.000 homens resolutos que entraram na Figueira da Foz a 26 de Junho.
A inesperada vinda destes populares surpreenderia os cerca de uma dezena de franceses que circulavam na vila, bem como o próprio governador nomeado por Junot. O factor surpresa contribuiria também para rapidamente cercarem o Forte de Santa Catarina, não permitindo qualquer comunicação com o seu exterior, com o objectivo de fazerem com que os soldados ali estacionados se rendessem com a falta de mantimentos.
Os soldados franceses ainda tentariam usar as munições existentes no Forte, mas os seus movimentos seriam compreendidos e nenhum dos portugueses que os cercavam seria atingido. Dada a ordem de rendição, a resposta obtida por parte do comandante, o tenente-engenheiro português Cibrão, seria negativa, alegando que a sua rendição colocaria a sua própria família em perigo, pois que se encontrava nas mãos dos franceses em Peniche.
Zagalo aguardaria até ao dia 27 de Junho, data em que receberia ordem também para regressar a Coimbra em face de perigo eminente que ameaçava aquela cidade. Faria, todavia, nova proposta de rendição, com a garantia de partida do comandante e franceses para Peniche, embora sem balas e pólvora.
Cibrão aceitaria finalmente a capitulação, tendo Zagalo de imediato mandado arriar a bandeira francesa e substitui-la pela bandeira portuguesa, ao mesmo tempo que as salvas de artilharia avisavam a população da libertação e do mesmo era dada comunicação à esquadra inglesa. Seguidamente seriam descarregadas as munições francesas com vista ao seu uso pelos revoltosos em Coimbra, não sem antes a população figueirense ter detectado a tentativa dos franceses de esconderem algumas munições, obtendo como resposta a prisão de todos os intervenientes, que se juntariam aos já detidos governador e seu filho.
O governo da Figueira e do seu forte seriam então entregues ao major Correia Soares, partindo depois para Coimbra acompanhado dos seus prisioneiros. Nesta altura seria também instituída e eleita uma Junta de Segurança Pública cuja função seria precisamente a defesa da vila e dos seus cidadãos. Integrou esta Junta o figueirense Manuel Fernandes Tomás, mais tarde também nomeado responsável pelo abastecimento de mantimentos, alojamento e transporte das tropas inglesas, com o título de Comissário em Chefe do Exército no distrito.
Fundeado já o navio de Arthur Wellesley ao largo da Figueira desde o dia 30, a decisão de início do desembarque das suas tropas, num número próximo dos 13.000 homens, seria tomada para o 1º de Agosto.
O desembarque seria realizado nas praias do Cabedelo com inúmeras dificuldades dadas as más condições do mar, mas com o auxilio da população e das suas pequenas embarcações acabaria por se concluir a 5 do mesmo mês, sem que se registasse a perda de qualquer embarcação britânica, nem de qualquer soldado.
A partir deste ponto as forças britânicas encaminhar-se-iam em direcção a Leiria, onde entraram a 11 de Agosto, partindo dois dias depois para Alcobaça, depois Caldas da Rainha. No dia 17 a marcha seguiria em direcção a Roliça encontrando aí as forças francesas comandadas por Delaborde. Este combate representaria o início da derrota do domínio napoleónico em Portugal, forçando-se a saída de Junot após a sua derrota na Batalha do Vimeiro, ocorrida a 17 de Agosto e que o levaria a assinar a Convenção de Sintra.

Ana Paula Cardoso
[Div. Cultura, Biblioteca e Arquivos, CMFF, 2007]

BIBLIOGRAFIA

BARREIROS, Fernando (1918) – Noticia Histórica do Corpo Militar Académico de Coimbra : 1808-1811. Lisboa: A Editora, pp.10-18.
CARDOSO, José Luís (1983) – Manuel Fernandes Tomás : Ensaio histórico-bibliográfico. Figueira da Foz : S.E.C.P.C.E.F.F., pp.22-28.
CARVALHO, Joaquim Martins de (1868) – Apontamentos para a História Contemporânea. Coimbra : Imprensa da Universidade, pp.4-9.
CARVALHO, L. P. Mesquita (1904) – Guerra Peninsular. Famalicão : Tip. Minerva de Gaspar Pinto de Sousa, pp. 29-44.
COELHO, João (1937) – A Figueira e a Guerra Peninsular. Álbum Figueirense. Ano 3, nº 9-10 (Jul.Ago.1937), pp. 290-296.
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GUERRA PENINSULAR (1807-1813) – In Dicionário de História de Portugal. Dir. Joel Serrão. Porto : Livraria Figueirinha, 1981, vol. 5, pp.47-51
MANO, João Pereira (1997) – Terras do Mar Salgado. Figueira da Foz : Centro de Estudos do Mar, pp. 26-27, 40-41, 146-149, 165-167, 191-195.
MARTINS, General Ferreira (1938) – A Figueira na Guerra Peninsular. Album Figueirense. Ano 4, nº 1 (Jan.1938), pp.11-19.
MARTINS, Maria Ermelinda de Avelar Soares Fernandes (1944) – Coimbra e a Guerra Peninsular. Coimbra : Tipografia da Atlantida, vol. 1, pp.144-157.
NUNES, António Pires (2003) – A Primeira Invasão Francesa. In Nova História Militar de Portugal. Dir. Manuel T. Barata, Nuno S. Teixeira. Mem Martins : Círculo de Leitores, vol. 3, pp.43-69.
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ZAGALO, Bernardo António (1808) – A tomada do forte da Figueira em 1808. In Colecção de Elementos para a História do Concelho da Figueira : primeira parte. Figueira da Foz : Imprensa Lusitana, 1898, pp. 206-207.

BDteca 2007

Concurso de bd promovido pela Biblioteca Municipal José Saramago de Odemira.

Tema e técnicas livres – sendo os originais em A3 (não há limite de páginas)

Podem concorrer com mais de um trabalho desde que seja sempre inédito.

Para maiores de 16 anos.

Prémios monetários.

Data de entrega: 30 de Novembro de 2007

Local de entrega:
Biblioteca Municipal José Saramago de Odemira
Cerro do Peguinho
7630 Odemira

Mais informações:
t. 283 320 150
f. 283 320 151