Etiqueta: Galeria MF

Artistas Portugueses no Mercado Americano – obras de Carlos Pedro, Daniel Henriques, Filipe Andrade, Jorge Coelho e Miguel Mendonça

Artistas Portugueses no Mercado Americano - obras de Carlos Pedro, Daniel Henriques, Filipe Andrade, Jorge Coelho e Miguel Mendonça
foto Júlio Eme

Alguns dos principais autores portugueses a trabalhar actualmente para mercado americano estão representados nesta exposição concebida originalmente para o Festival Coimbra BD e que agora tem a sua estreia na cidade do Porto, na Livraria/Galeria Mundo Fantasma. Poderão presenciar a abertura da mostra ao público em dias de muita animação, 5 de Maio e 6 de Maio, este um dia especialíssimo, de plena celebração do Free Comic Book Day. Os trabalhos de Carlos Pedro, Daniel Henriques, Filipe Andrade, Jorge Coelho e Miguel Mendonça, dão-nos a ver pranchas de BD produzidas por estes autores para as principais editoras em língua inglesa, tais como as grandes editoras americanas Marvel, DC, Image e Boom Studios. A exposição foi comissariada pelo Bruno Caetano e o João Miguel Lameiras com organização da ComicHeart.

(texto de apresentação da exposição).

Estiveram presentes Jorge Coelho e Filipe Andrade, para autógrafos, dedicatórias e conversa com os fãs.

“Já não sou eu que vivo” de Francisco Sousa Lobo

"Já não sou eu que vivo" de Francisco Sousa Lobo
imagem de um plano impresso em riso

A exposição teve por base a edição (em risografia) de uma obra original.

 It’s no longer I that liveth é um livro sobre ter treze anos em 1986. Relata alguns meses na vida de Francisco Ferreira, entre a região de Lisboa e Évora. Francisco Ferreira tem a pior das idades. Uma idade em que o Deus da infância já não existe e não há ainda outro Deus que o substitua. Uma idade em que já não se brinca e ainda não se tem amigos verdadeiros. Uma idade niilista. Uma idade sem nada. Mesmo assim Ferreira descobre qualquer coisa, agarra-se a qualquer coisa.

(texto de apresentação da exposição e livro).

Elípse – exposição de Banda Desenhada de Sofia Neto

Elípse – exposição de Banda Desenhada de Sofia Neto

Há uma mulher que escapa, contrariando aquela imagem do Tempo em que se vê uma mão agarrar o cabelo daquela que foge. A história escapa com ela e pode ser contada com variações. Andamos entre nevoeiro, no mar alto e nas suas profundezas, numa pequena caverna arrastados por Cassandra, pelas salas nocturnas de um museu de história natural, por um túnel sem saída ou na noite escura. Andamos distraídos, talvez desorientados, até nos apercebermos que estivemos em síncope. O trabalho é este: agarrar o tempo. –

texto de Daniel José

Free Dub Metal Punk Hardcore Afro Techno Hip Hop Noise Electro Jazz Hauntology – Exposição de BD’s de Marcos Farrajota

Free Dub Metal Punk Hardcore Afro Techno Hip Hop Noise Electro Jazz Hauntology - Exposição de BD's de Marcos Farrajota

Exposições individuais só houve uma (antes), Auto de Fé(rrajota) na Biblioteca da Universidade de Aveiro (1998), e é por isso que o autor aceitou com muito gosto e lágrima no olho ao desafio de mostrar originais seus (horríveis e em visível degradação perversamente antecipada) na galeria da loja Mundo Fantasma – um grande chi-coração ao Zé e ao Júlio!

 

(texto do autor a propósito da exposição que esteva patente até 8 de Novembro de 2015).

Nuno Sousa – Intervalos, Lacunas e Imagens em Falta

Nuno Sousa - Intervalos, Lacunas e Imagens em Falta

Com um conjunto de desenhos —esboços, diagramas, apontamentos— Nuno Sousa apresenta um projecto sobre a sua própria família. Num contexto onde praticamente não existe espólio documental (ausência de fotografias de família) o autor desenvolve um projecto centrado nas memórias dos seus familiares mais próximos e onde os seus relatos se misturam com a sua própria interpretação desses relatos.

 

(texto de apresentação da exposição que esteve patente até 7 de Junho de 2015).

Cru’57 Especial Fofidão – Exposição com vários autores

Cru '57 - Especial Fofidão
foto Júlio Eme
Lançamento da edição n.º 57 da CRU – Revista Rasca e Vadia com exposição de originais de trabalhos da revista.
Casa de nomes como Esgar Acelerado, Rui Torres, Rui Ricardo, Eduardo de Portugal, Helen Gossip, Emerenciano Osga, Mário Moura, Paolo Matlam, Asnaldo di Pietro, Randy Alvey, Cunha Rêgo, entre muitos outros, a CRU, revista rasca e vadia, foi o fanzine mais representativo do no-design e do do it yourself português durante a década de 1990. Com tiragens que não ultrapassavam os 100 exemplares, a CRU é hoje um valioso objecto de colecção, que agora se (re)introduz a uma plateia mais vasta. No limbo desde 1999, a CRU regressa aos escaparates com uma nova edição, mais Rasca e Vadia de que nunca, com antigos e novos colaboradores. CRU, uma publicação pelintra, repleta do melhor da cultura underground.
(texto de apresentação da exposição que esteve patente até 28 de Junho de 2014)